no mais negro vermelho,
a carta de despedida
do seu mundo sem saída.
Enquanto o sangue escorre
minha alma morre,
vejo o teu reflexo em mim
do outro lado do espelho,
por entre esse negro vermelho.
Imagem tão vil,
parte o espelho em mil,
e cravo-te agora em mim,
com este afiado vidro maldito
que me da dor que não sinto.
São sete anos de azar,
duma vida a terminar
e enquanto caio no chão,
vou acompanhado pela solidão,
na mais irónica despedida,
duma metáfora de vida
e uma hipérbole de morte..
that's all folks