Olá mais uma vez, penso que já deves de estar farta de receber cartas minhas, eu não me canso de as escrever, e possivelmente tu deves gostar de as ler, sou o teu maior admirador, disso não tenhas duvidas; se algo me intriga na vida decerto que és tu, mas isso já to disse na primeira carta e direi também na última, se bem que tu queres ler para todo o sempre o que eu te escrevo.
Iremos ter de ser os últimos a existir? Continuar a dar-te todos os dias isto com que tu te alimentas? Sinceramente não entendo, porque é que eu ainda não fui escolhido? Terei algo errado?
Acho que tu gostas de me ver sofrer, aposto até que amas que alguém goste de ti e te ache fascinante, mas ao menos deixa-te de rodeios, leva-me para perto de ti, leva-me para perto dela, custa assim tanto? Para ti é como estalar os dedos; estala-me já o pescoço! Por favor! Peço-te com todas as forças que tenho, que parecem não se esgotar, eu não quero ser o último!
Sim acho que agora te ris-te, por eu dar tanta ênfase as frases quando tu estas por cima do meu ombro a ver as lágrimas a cair no papel, a ver o ódio emergir do meu ser, a ver a aura negra que tu usas para viver. Usa-me em morte, pois em vida já não tenho nada a dar. Anda lá, só peço hoje o mesmo, com mais vontade que ontem e muito menos que amanha, só tu fazes sentido.
Após 4 anos de cartas, espero também hoje outra resposta minha bela amiga, morte...
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