Coração em ferida
de um amor sem sorte,
dar-lhe-ia a vida
e ficaria com a morte.
Olhos em sangue,
por ver o que sinto
lábios em chamas,
pela verdade que minto.
Minha alma vira pó,
enquanto me matas sem dó;
nem piedade,
apaga toda a felicidade,
de juntos ter-mos vivido
o que nenhum ser já terá conhecido.
Já serei parte de nada,
quando a minha alma for tudo,
e gritarei para ti,
minha amada,
este belo poema mudo.
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